quarta-feira, novembro 05, 2014

Aécio Neves volta ao Congresso para liderar oposição fortalecida ao governo Dilma

Após ter recebido mais de 51 milhões de votos na eleição presidencial, o senador Aécio Neves volta ao Congresso Nacional na terça-feira (4), por volta das 14h30. A confiança depositada no tucano e no PSDB por parcela tão expressiva da sociedade será retribuída e encontrará representação em uma oposição ainda mais forte e contundente. “Nossa oposição terá que ser de fiscalização em tempo integral, de forma crítica e cobrando atitudes do governo, até porque a nação está em frangalhos”, avalia o deputado Luiz Carlos Hauly (PR) ao comentar a entrevista concedida por Aécio à “Veja” desta semana.
a conversa com a revista, o presidente do PSDB afirma que os brasileiros que se puseram na oposição nas eleições esperam que seus representantes no Congresso sejam vigilantes e firmes e se oponham ao governo, não ao país. “Seremos firmes porque nossos eleitores reprovaram nas urnas os métodos do PT, sua visão de mundo, seus desvios éticos, a forma como compõe o governo e a forma como governa”, destaca Aécio. 
Para Hauly, esse é realmente é o tom que a oposição adotará. Segundo ele, o PSDB não fugirá de sua responsabilidade.  “O PSDB já era o partido mais forte de oposição no Brasil e passou a ser ainda mais forte, respaldado por  esses mais de 51 milhões de votos. Agora, é até uma exigência da sociedade, que o partido se organize de tal maneira para exercer uma fiscalização rigorosa e o controle das ações que prejudicam o povo brasileiro e têm sido praticadas pela atual gestão”, destaca.
Diálogo – Em sua primeira análise após as eleições, Fernando Henrique cobrou que a oposição retome “logo a ofensiva nos debates políticos” e demonstrou desconfiança quanto a disposição que a presidente Dilma disse ter para dialogar com seus adversários. O tucano criticou ainda a campanha baixa feita pelo PT neste ano e a considerou de má fé.
Hauly, por sua vez, afirma que pela experiência vivida, não há nenhum sinal real de diálogo nem com o Congresso, nem com nenhum setor econômico ou social. Há, pelo contrário, um monólogo. No primeiro mandato, ele lembra que a presidente sempre ditou as regras e repreendeu quem ousou questioná-la. Enquanto isso, destaca, plantou uma herança maldita a ser colhida por ela própria e que atinge todas as áreas, desde saúde, educação e segurança até infraestrutura e economia.

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