quinta-feira, maio 08, 2014

Laranjeiras do Sul:Parto, um ato de amor (Instituto São José)

Na semana em que comemoramos o dia das mães não poderíamos

deixar de falar sobre um dos melhores momentos da vida de

uma mulher, o nascimento de seu filho – e seu surgimento

como “Mãe”.

Referência na região em atendimento as gestantes,

confirmado pelo número de nascimentos/mês (com média

sessenta partos mensais), o Instituto São José, buscou

exemplos de mães que optaram pelo chamado “parto possível”,

ou seja, o que fosse melhor para seus filhos. Ótimo exemplo

para representar o primeiro ato de amor que poderiam

demonstrar pelos pequenos.

O Obstetra do Instituto São José, Dr. Clairton Tosetto

relata que a maioria das mulheres opta pela cesariana, o

que já é uma questão cultural, poucas buscam fazer “parto

normal”.

- “As pacientes de consultório, em cada 10, 8 querem

cesárea. As pacientes da rede pública a princípio fazem

parto normal, somente se existir alguma indicação contraria

realizamos a cesárea. A escolha pela cesárea é cultural.

O que dificulta o parto normal no Brasil é a falta de

estrutura física”.
Glaucia Zanettin, secretária da Faculdade Alto Iguaçu –

FAI, não descartou a possibilidade de fazer uma cesárea no

nascimento do seu primeiro filho – Lucas. Ela conta que

sua gravidez foi planejada e muito desejada, mas depois de

buscar informações sobre os benefícios do parto normal,

optou por fazê-lo. Ela buscou o bem estar de seu filho e

buscou realizar um “parto possível”, o que felizmente foi

plausível foi o parto normal.

- “No início eu até pensei em cesariana. Mas fui buscando

informação e, também contava com o minha mãe - que teve

seis filhos de parto normal. Fui entendendo os benefícios

do parto normal durante toda a minha gestação. E tive

muito apoio do meu marido. E sem contar com Dr. Clairton

me orientou e explicou como tudo ia acontecer. Das dores,

mas que eu conseguiria e, durante as consultas ele foi me

tranquilizando, relatando que o bebe estava muito bem e que

conseguiria ter um parto normal. Isso fez com que a cada

dia eu quisesse mais. E hoje não me arrependo. Foi a melhor

escolha que eu poderia ter feito, principalmente pelo meu

filho”.
A psicóloga Naiane Wendt foi inicialmente adepta do “parto

possível”, sua vontade era o parto normal. Mas, não sendo

possível sua filha Laura nasceu de cesárea, como relata.

- “Sempre me imaginei tendo parto natural, essa era minha

preferência. Mas acredito que o melhor parto é o parto

possível e, o parto natural não foi possível, tendo sido

recorrido à cesárea. Acredito que uma vez que a natureza

esteja contribuindo para o parto normal, esta é a melhor

escolha não só em função da rápida recuperação da mãe para

estar disponível para o bebê. Mas principalmente devido

à ação hormonal que ocorre no organismo da mãe e do bebê

e contribuem assim para o amadurecimento final do bebê e

melhor adaptação deste ao novo mundo”.
Em sua segunda gestação, “mamãe” da Valentina, Monica

Zukovski Rodrigues, funcionária pública municipal,

descreve que em seu primeiro parto, cesárea, teve muitas

complicações e agora busca o parto normal. Mas, tem em

sua mente o “parto possível”, destacando que o fator

determinante para a escolha do parto é o bem estar do seu

filho, Benício.

- “Hoje eu quero o que for possível. Se for possível o

parto normal, farei com certeza. Se não for possível, eu

não quero que meu filho sofra. Porque eu aprendi uma coisa,

o melhor parto é o parto possível”.

Doula: uma alternativa saudável

Novas técnicas e inovações são implantadas no Instituto

São José, para o atendimento de gestantes. Trata-se das

acompanhantes de parto profissionais, responsáveis pelo

conforto físico e emocional da parturiente durante o pré-

parto, nascimento e pós-parto, popularmente conhecida por

“doula”.
A encampação por parte do Hospital São José desta técnica

de reconhecimento mundial, abriu as portas do Hospital

para Giane Migliorini, enfermeira, que concluiu formação

de “doula” em fevereiro e já está acompanhando várias

gestantes em Laranjeiras do Sul.

A palavra "doula" tem origem grega e seu significado

é "mulher que serve". E atualmente, aplica-se às mulheres

que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes,

durante e após o parto. Como explica a enfermeira e doula,

Giane.

- “Doula é a pessoa que acompanha a gestante durante o

pré-natal, no momento do parto e no pós-parto. O meu

atendimento se resume em pelo menos quatro visitas no pré-

natal, o acompanhamento quando a gestante entra em trabalho

de parto, até o nascimento. E após, quando o bebe já

estiver mamando, quando ela já esteja mais segura ou quando

ela não tiver mais dúvidas”.

A doula começa o seu trabalho com a gestante - na maioria

das vezes, a partir do início da gestação, mas a qualquer

momento, quando o parto passa a ser um assunto importante

para o casal ou para a gestante. O acompanhamento é tanto

para mulheres que querem o parto normal ou cesárea.

- “A doula é uma amiga que vai te apoiar. Falamos muito

sobre o parto, como a mulher gostaria que fosse. O

papel do pai na hora do parto e esclareço alguns mitos,

principalmente em relação ao parto normal. Ajudo na parte

de alongamento, quando a gestante tem muita dor nas costas,

na respiração. Independente do parto eu vou estar do lado

da gestante, dando todo o apoio necessário”.

O obstetra do Instituto São José, Dr. Clairton Tosetto

acredita que o acompanhamento da doula é um apoio

importante para as gestantes. É uma profissional de apoio

psicológico ao trabalho de parto, tratando-se de um serviço

contratado pela gestante de forma autônoma.

- “A Doula é ótima, é bom para a paciente, que vai se

sentir mais segura. Isso tem um custo para a paciente, que

se não opuser em pagar o serviço dela é um grande amparo

psicológico”.

Para o Dr. Clairton a doula passa uma maior segurança para

as gestantes, já que o seu trabalho é apoiar as pacientes,

dando informações que vão ajudar muito na hora do parto.

- “A paciente vai se sentir mais segura, a doula vai

explicando o que é durante a evolução do trabalho de

parto, o que a paciente esta sentido, o que é normal, dá

um reforço positivo incentivando a paciente a ter coragem,

para aguentar às contrações e essa reafirmação positiva

a paciente psicologicamente vai sentindo menos dor, o

trabalho de parto flui melhor”.

Elas aprovam

Glaucia Zanettin, revela que a contratação da doula foi

importante na gestação de seu primeiro filho - Lucas. Ela

conta que as visitas foram realizadas na sua residência,

ficando mais tranquila a receber todas as informações da

doula e principalmente tirar suas dúvidas - tranquiliza-se

Glaucia, que escolheu fazer parto normal.

- “A Giane dá um apoio muito grande. Ela me atendia na

minha residência, passando alguns exercícios, explicando

o que iria ocorrer na hora do parto, dando uma segurança

maior. Meu marido afirmou que o melhor investimento que

fizemos durante a minha gravidez foi contratar a Giane,

ela nos acalmava, nos acompanhou, não deixou desistir, foi

muito bom mesmo”.

Naiane Wendt foi a primeira gestante da doula Giane, que

relata que buscou o serviço de doula fora do município, mas

não encontrou disponibilidade. Assim que soube da formação

da Giane não titubeou.

- “Quando engravidei entrei em contato com doulas de

outras cidades, porém as mesmas não tinham disponibilidade

garantida de estarem presentes no parto e era uma opção

do casal ter o bebê aqui. Assim que soube da formação da

Giane, com quem já havia trabalhado no atendimento às

gestantes de alto risco, em doula, entrei em contato com

ela e iniciamos o acompanhamento. Os encontros eram sempre

descontraídos, esclarecedores e inclusive divertidos”.

Outra paciente do Dr. Clairton que está fazendo

acompanhamento com a doula é Monica Zukovski Rodrigues,

que em sua segunda gravidez, buscou mais informações e

tranquilidade.

 - “A doula esta me ajudando muito, pois já somos amigas,

então esse laço está ficando cada dia mais forte. Ela

está esclarecendo muitas coisas, dúvidas e na gravidez

a gente tem que ficar muito tranquila e, ela passa essa

tranquilidade, ela te prepara realmente”.

Por Juliana Pavlak
Jornalista - DRT/PR 7666
Cult Assessoria de Comunicação e Marketing

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