Defender os companheiros é preciso!

(*) João Arruda

Olá. Hoje quero sair em defesa dos peemedebistas que fizeram parte dos governos do PMDB, que têm sido alvo de severas críticas do atual chefe do Executivo do Paraná.

Já que ninguém defende os bravos companheiros de luta, eu vou defender!

Não vou usar este artigo para atacar o governador Beto Richa, pelo contrário, como peemedebista, em nome de todos os delegados e dirigentes do partido, quero dizer que nos sentimos profundamente agredidos.

Quando ele agride a gestão Requião, como aconteceu em suas últimas entrevistas, está agredindo todos os peemedebistas que participaram e apoiaram os oito anos de governo do PMDB.

Quero aqui prestar minha solidariedade aos guerreiros peemedebistas. Aos deputados e ex-secretários do governo Requião, entre eles Caíto Quintana ex-chefe da Casa Civil, ao Waldyr Pugliesi ex-secretário dos transportes e que foi presidente do PMDB do Paraná. Ao deputado Anibelli Neto, o Anibellinho, que também foi diretor dos Transportes.

Ao Ademir Bier, que além de atuar na base do Governo Requião, foi diretor da Ferroeste. Ao Luiz Romanelli, ex-secretário de Habitação e ex-líder do governo Requião na Assembleia e também ao Doático Santos, que foi diretor da Cohapar.

Ao amigo Gilberto Martin, ex-secretário de Saúde, o Luiz Eduardo Cheida, ex-secretário do Meio Ambiente, os deputados Nereu Moura e Artagão Júnior, o Rocha Loures ex-chefe de Gabinete do governador, Marcelo Almeida ex-presidente do DETRAN, Zé Maria Correia, que foi presidente da Paraná Previdência.

Ao citar a Sanepar, hoje quase privatizada, o governador está direcionando suas críticas ao Stênio Jacobs, a Arlete Rosa, ao Hudson Calefi.

As críticas infundadas da nossa Copel, que hoje privilegia os lucros dos sócios acionistas, e no Governo Requião foi uma empresa modelo por suas políticas do Luz Fraterna, Irrigação Noturna, entre outras.

Não posso esquecer também do Renato Adur e do Dobrandino da Silva, que foram presidentes do PMDB durante o nosso governo. O Renato Adur foi secretário da gestão Requião e tantos outros que assim como eu, como todos estes que listei, ajudaram a construir o melhor governo de todos os tempos em nosso Estado.

Como o atual governador quer o apoio do PMDB se ele ataca o governo do PMDB?

Quando ele agride as políticas públicas do Governo Requião, ele está agredindo cada peemedebista, cada delegado, cada dirigente que participou dos oito anos do governo do PMDB.

Acredito que esta atitude é resultado de desespero. Ao tentar cooptar os delegados que vão votar na convenção do PMDB, delegados que são professores, que são servidores da Sanepar, lideranças da sociedade, o governador está tentando desacreditar tudo aquilo que construímos nos oito anos do Governo Requião.

Na prática, o governador demonstra que não quer o apoio do PMDB, ele quer é a cabeça do Requião, que hoje aparece em primeiro lugar em algumas pesquisas.

Diante de tudo que tenho visto, não posso deixar de expressar a minha solidariedade aos guerreiros peemedebistas, que por tantas provas já passaram na militância partidária.

(*) João Arruda é deputado federal eleito pelo PMDB do Paraná.