segunda-feira, abril 28, 2014

Jornalista curitibano assina contrato para lançar livro sobre “Jeitinho Brasileiro”‏

foto: Pedro (camisa azul) assinou o contrato em São Paulo, no último dia 25. Livro vai circular nas principais cidades brasileiras
Obra trata do comportamento do cidadão, venda de votos e levanta a discussão sobre a corrupção que começa dentro de casa
Aos 33 anos de idade, o jornalista curitibano, Pedro Rodrigues Neto, assinou seu primeiro contrato com uma grande editora brasileira para lançar um livro de circulação nacional. Intitulado “A Culpa é do Jeitinho Brasileiro” a obra chega as melhores livrarias do país no mês de agosto e promete levantar muita discussão sobre a ética e o compromisso do cidadão brasileiro com o processo eleitoral.
Especialista em comunicação política e com um currículo que acumula mais de 20 campanhas eleitorais em diversos municípios do estado, o jornalista garante que o livro é revelador e mostra, como ele mesmo gosta de afirmar, que: “A corrupção no Brasil é um processo simbiótico. Para cada político corrupto, existem pelo menos 10 eleitores se beneficiando e ajudando a manter o sistema”. 
Segundo Pedro, o livro é resultado de 14 anos de vivência no ambiente de campanhas eleitorais, onde atuou não só como assessor de comunicação e marketing de candidatos, mas também como repórter de jornais da grande Curitiba e também no interior do Paraná. “É um relato de como o povo, em uma boa parte do eleitorado, se comporta de maneira similar a dos políticos que ele costuma condenar “, revela o jornalista.
Com 120 páginas, A Culpa é do Jeitinho Brasileiro promete levantar uma discussão importante na sociedade brasileira. “Assim como o tráfico de drogas, de armas, e outros crimes, a corrupção precisa de agentes e financiadores. A grande pergunta é: “Não seria o eleitor que vende o voto, o empresário que financia campanha em busca de acertos em licitações, o líder comunitário que faz acertos financeiros em troca de apoios eleitorais, merecedores de sansões penais tão rigorosas quanto as que se propõem aplicar a políticos que são condenados por crimes de corrupção? Existem dois agentes neste processo, mas um deles, muitas vezes passa por vítima e não por corruptor”, conclui o jornalista.
Edição Nacional
A produção literária chamou a atenção da editora paulista Novo Século que decidiu firmar um contrato com o jornalista para editar o livro. Segundo o gerente de novos negócios do selo, Cleber Vasconcelos, obra e escritor se destacam pela originalidade e senso crítico aguçado, fatores que levaram a empresa a apostar no título. “Não temos ainda em nosso quadro de autores alguém com o perfil do Pedro que, com certeza, será uma grande surpresa no mercado editorial brasileiro.

O livro chega às livrarias no mês de agosto e será distribuídos nas principais capitais do país. “É  gratificante ter a chance de levar essa ideia, essa proposta sobre uma nova visão do que é a corrupção e seu ciclo no Brasil. Estamos acostumados a ter uma visão unilateral deste processo que tanto atrasa o desenvolvimento da nação, acredito que “A Culpa é do Jeitinho Brasileiro” poderá ajudar um pouco  a ampliar a forma de ver e pensar as soluções para este problema crônico que tanto nos prejudica”, concluiu o jornalista.
Sinopse
Quem é o corrupto no Brasil? O político que compra voto? Ou seria o eleitor que vende o voto? A pergunta é gasta, velha, quase que um lugar comum no dia a dia dos brasileiros quando o assunto é “política e corrupção”. Mas, e se te dissessem que a corrupção não surge necessariamente na política, qual seria sua reação? Se te contassem que pelo menos 10 pessoas que você conheceu durante toda a vida foram ativadoras, colaboradoras, incentivadoras da corrupção no Brasil, o que você pensaria?
São perguntas justas em um momento onde parecemos loucos gritando pela rua e pedindo justiça contra um inimigo que parece invisível, mas que todos conhecemos muito bem. O jeitinho brasileiro pode ser a resposta para todas as perguntas citadas acima e se você um dia acreditou fielmente que para acabar com a corrupção era preciso acabar com a política, prepare-se para ter uma surpresa e, quem sabe, incluir na lista dos “emparedados” não apenas os políticos, mas amigos e até mesmo parentes. 

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