Além das demandas não atendidas na reforma ministerial e da falta de acordo para alianças nos estados nas disputas para governador, o projeto do PT de se tornar a maior bancada, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, é mais um motivo de irritação do PMDB, cuja força está baseada no seu peso no Congresso Nacional. A meta dos petistas é crescer, nas eleições de outubro, de 87 para, no mínimo, 100 deputados federais, e de 13 para 20 senadores.
Peemedebistas reclamam que o PT tenta construir seu projeto de hegemonia às custas dos aliados que sustentam o governo Dilma Rousseff. “Se fosse natural, não tinha problema, era do processo democrático. O problema é o uso da coalizão com esse objetivo. Na hora de barrar a CPI da Petrobras, o governo vai em cima do PMDB, que fica com o ônus de barrar a investigação”, disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). “Mas na hora de entregar máquina e dar notícia de criação de universidade, é o PT quem vai, é o PT quem leva.”
O PT já tem a maior bancada na Câmara, mas fechou em 2007 um acordo com o PMDB para promover um rodízio na presidência da Casa, o que está em vigor. Já no Senado, o PT tem a segunda maior bancada e os peemedebistas nunca aceitaram fazer um revezamento. O resultado é que o PMDB tem a presidência das duas Casas, o que torna a presidente Dilma refém do partido.
“A orientação é que onde não couber candidatura do PT (ao governo do estado), nossa prioridade é ter candidatos ao Senado”, disse o líder petista no Senado, Humberto Costa (PE).Atualmente o PT tem 13 senadores e o PMDB, a maior bancada, tem 20. Mas, nas eleições de outubro, quando o Senado vai renovar um terço da Casa, sete senadores do PMDB terminam o mandato e somente três do PT.
O PMDB queria aumentar sua participação de cinco para seis ministérios, o que não foi aceito pela presidente Dilma. O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), formou um “blocão”, já esvaziado, com 250 deputados, e aprovou convocações e convites a dez ministros, além de travar a votação do Marco Civil da Internet.
Agência Estado
Peemedebistas reclamam que o PT tenta construir seu projeto de hegemonia às custas dos aliados que sustentam o governo Dilma Rousseff. “Se fosse natural, não tinha problema, era do processo democrático. O problema é o uso da coalizão com esse objetivo. Na hora de barrar a CPI da Petrobras, o governo vai em cima do PMDB, que fica com o ônus de barrar a investigação”, disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). “Mas na hora de entregar máquina e dar notícia de criação de universidade, é o PT quem vai, é o PT quem leva.”
O PT já tem a maior bancada na Câmara, mas fechou em 2007 um acordo com o PMDB para promover um rodízio na presidência da Casa, o que está em vigor. Já no Senado, o PT tem a segunda maior bancada e os peemedebistas nunca aceitaram fazer um revezamento. O resultado é que o PMDB tem a presidência das duas Casas, o que torna a presidente Dilma refém do partido.
“A orientação é que onde não couber candidatura do PT (ao governo do estado), nossa prioridade é ter candidatos ao Senado”, disse o líder petista no Senado, Humberto Costa (PE).Atualmente o PT tem 13 senadores e o PMDB, a maior bancada, tem 20. Mas, nas eleições de outubro, quando o Senado vai renovar um terço da Casa, sete senadores do PMDB terminam o mandato e somente três do PT.
O PMDB queria aumentar sua participação de cinco para seis ministérios, o que não foi aceito pela presidente Dilma. O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), formou um “blocão”, já esvaziado, com 250 deputados, e aprovou convocações e convites a dez ministros, além de travar a votação do Marco Civil da Internet.
Agência Estado
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