Paulo Bernardo (Comunicações) se movimenta para ser o homem forte da presidente Dilma na reforma ministerial prometida para final do ano. Bernardo mira o lugar da mulher, Gleisi Hoffmann na Casa Civil, mas tensiona para obter o comando da Itaipu Binacional, hoje ocupada por Jorge Samek. Outro movimento é assumir o Ministério do Planejamento, que cuida do PAC, com a titular Miriam Belchior se transferindo para a Casa Civil.
O argumento de Paulo Bernardo em se instalar na Itaipu é forte: ter tempo e dinheiro para coordenar a campanha da mulher ao Palácio do Iguaçu. Bernardo disputa a Itaipu com o PDT. O ex-prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi, já é voluntário da binacional e diz ter apoio do irmão Ricardo Mac Donald e do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet. A binacional pode abrigar ainda o vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, caso este desista da disputa do Senado.
Outro que aspira Itaipu é o peemedebista Orlando Pessuti. Que fica na presidência de Itaipu se entregar o PMDB para Gleisi. Pessuti quer ainda abrigar seu fiel escudeiro, o suplente Sérgio Souza, numa das diretorias da binacional, de preferência e de coordenação geral, hoje ocupada por Nelton Friedriech (PV). A diretoria faz a boa política em mais de 100 municípios do Oeste e Noroeste do Paraná.
Souza diz vai disputar a Câmara dos Deputados. O mesmo caminho promete seguir Paulo Bernardo, incomodando petistas com mandato em Brasília. Quem vai decidir o destino de Bernardo será Dilma. Se segurá-lo na esplanada dos ministérios, a conta vai ser alta e o cacife de Bernardo vai aumentar. Os apadrinhados de Lula já recorreram ao petista e foram tranquilizados. As mudanças também passam pelo ex-presidente.

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