O município de Pinhão iniciou a retirada de material excedente do lixão do município. Os resíduos estão sendo levados por uma empresa terceirizada para um aterro sanitário em outra cidade. De acordo com o secretário de Administração, Orlei Diogo de Deus, a medida foi tomada frente ao problema ambiental que o local apresenta, e na incapacidade de funcionamento do aterro sanitário construído no município; além da perspectiva de multa de R$ 2 milhões.
O lixão de Pinhão funciona há 20 anos e, segundo o secretário, há pelo menos seis está operando acima da capacidade. “Lençóis de água e rios do local estavam com risco de ser contaminados com a situação irregular”, acrescentou o secretário. Com isso, a prefeitura viu na terceirização uma opção rápida e emergencial para o assunto.
A expectativa da prefeitura é dentro de um mês retirar o material excedente do lixão e iniciar os trabalhos de recuperação. “Na medida em que coletamos o lixo urbano e todos os dias retiramos uma carga do lixão, a quantidade vai diminuindo”, explicou Orlei. Após a regularização e adequação, o terreno vai se tornar uma área de reflorestamento.
Mas o custo será alto para o município. Cerca de R$ 5,1 mil por semana devem ser gastos com a destinação terceirizada do lixo. Cada tonelada coletada custará R$ 170, e semanalmente a prefeitura retira das casas cerca de 30 toneladas. Até ser zerada a quantidade de resíduos no lixão, a prefeitura estima retirar 70 toneladas por semana do local, o que deve ser concluído em três meses.
Apesar do valor elevado, a administração preferiu a terceirização na medida em que a multa inicial por não estar de acordo com a legislação ambiental seria de R$ 2 milhões.
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