A Secretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos assume nesta sexta-feira, dia 1º de fevereiro, a custódia dos presos das cadeias de Guarapuava, Pitanga e Irati. A gestão será de forma compartilhada com a Sesp (Secretaria de Estado de Segurança Pública), que atualmente é responsável pelos setores. A mudança, anunciada pelo governo do Paraná, era um clamor da Polícia Civil, que via sua função desvirtuada ao ter de cuidar dos detentos.
Diretor da PIG (Penitenciária Industrial de Guarapuava), Anderson de França Uchak passa a tomar conta também da carceragem da 14ª Subdivisão Policial. Com ele, vão trabalhar cerca de 40 agentes de cadeia pública. Os funcionários foram contratados por meio de um Processo Seletivo Simplificado e passaram por treinamentos nas últimas semanas.
Na opinião de Uchak, a evolução mais imediata com a mudança será em relação à segurança na cadeia. “Parte das nossas ações será direcionada a evitar fugas. Uma das grandes deficiências da carceragem era o corpo funcional. Agora, nós teremos duas equipes trabalhando por dia, com 13 ou 14 pessoas no período da manhã e seis ou sete no período da noite. Eles vão trabalhar em escala 12/36 horas”, contou.
Construída para abrigar 34 presos e com espaço para, no máximo, 130, o Secat da delegacia conta hoje com 310 presos. Entre eles, muitos já condenados, que deveriam estar em penitenciárias do Estado.
Para diminuir a superlotação, Uchak coordena, desde a semana passada, um grupo que analisa as situações individuais dos detentos. Depois desse passo, haverá um mutirão carcerário, em parceria com a justiça. A intenção é transferir com urgência os presos que já estão condenados; beneficiar aqueles que possuem previsão de progressão de regime; e adiantar o julgamento dos presos provisórios.
Nos próximos dias, quatro pessoas que ingressam no regime semiaberto serão transferidas para o Crag (Centro de Regime Semiaberto de Guarapuava). Com capacidade para 320 internos, a penitenciária tem hoje 306.
Fonte - DG
Na opinião de Uchak, a evolução mais imediata com a mudança será em relação à segurança na cadeia. “Parte das nossas ações será direcionada a evitar fugas. Uma das grandes deficiências da carceragem era o corpo funcional. Agora, nós teremos duas equipes trabalhando por dia, com 13 ou 14 pessoas no período da manhã e seis ou sete no período da noite. Eles vão trabalhar em escala 12/36 horas”, contou.
Construída para abrigar 34 presos e com espaço para, no máximo, 130, o Secat da delegacia conta hoje com 310 presos. Entre eles, muitos já condenados, que deveriam estar em penitenciárias do Estado.
Para diminuir a superlotação, Uchak coordena, desde a semana passada, um grupo que analisa as situações individuais dos detentos. Depois desse passo, haverá um mutirão carcerário, em parceria com a justiça. A intenção é transferir com urgência os presos que já estão condenados; beneficiar aqueles que possuem previsão de progressão de regime; e adiantar o julgamento dos presos provisórios.
Nos próximos dias, quatro pessoas que ingressam no regime semiaberto serão transferidas para o Crag (Centro de Regime Semiaberto de Guarapuava). Com capacidade para 320 internos, a penitenciária tem hoje 306.
Fonte - DG
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