quinta-feira, agosto 04, 2011

Rossoni presta depoimento na polícia

Na manhã desta quarta-feira (03) o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), prestou depoimento ao delegado Rogério Martin de Castro, do 3º Distrito da Polícia Civil de Curitiba, que investiga as cartas ameaçadoras que o parlamentar tem recebido desde que assumiu a presidência do Legislativo.

Rossoni declarou que recebeu algumas correspondências em sua residência e por ter um teor mais ameno não deu muito importância e rasgou para que seus familiares não tivessem conhecimento. À Polícia foram entregues, no dia 26 de julho, cinco cartas que foram deixadas na caixa de correspondência da Presidência da Assembleia. Estas continham ameaças mais contundentes, o que gerou preocupação não só do parlamentar, mas também do tenente-coronel Arildo Dias, responsável pelo Gabinete Militar da Assembleia.

“Por recomendação do tenete-coronel, levei ao conhecimento da Polícia para que faça a investigação. Não tenho o que temer. Todas as ameaças, seja por telefone ou carta, ocorreram devido às medidas tomadas na Assembleia”, relatou Rossoni.

O presidente disse ainda que as ameaças sempre estão vinculadas a alguém que trabalha ou trabalhou na Assembleia e que se diz prejudicado com os atos da nova Comissão Executiva.

“Diante de uma série de irregularidades contatadas, tomei as decisões que precisavam ser tomadas, o que não agradou muita gente.”

O deputado disse que não pretende mais ter conhecimento de possíveis correspondências ameaçadoras. Que a partir de agora toda a correspondência estará sob responsabilidade do Gabinete Militar.

“Quero viver melhor, com um mínimo de tranquilidade. Se eu me preocupar com isso eu perco o foco dos trabalhos na Assembleia. Nada vai me fazer mudar a estratégia traçada para fazer com que a Assembleia seja exemplo de transparência e zelo com o dinheiro público.”

A última carta contendo ameaças foi recebida no dia 20 de julho. Rossoni diz estar convicto de que tomou a decisão correta ao registrar um Boletim de Ocorrência e tornar públicos os acontecimentos. Segundo ele, a iniciativa inibiu novas intimidações.

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