“Eu não vim receber uma retribuição por ter sido candidato ao Governo do Paraná e ter apoiado a presidente Dilma”, afirmou Osmar Dias em entrevista ao G1. Na avaliação de Osmar Dias, apesar de não ser especialista em banco, ele pode contribuir para o desenvolvimento do país porque conhece as demandas do agronegócio. Segundo ele, as áreas de agronegócio e de micro e pequenas empresas correspondem a 80% dos empregos do país. “Eu fui senador por 16 anos, mas profissionalmente é o momento mais importante para mim”, declarou Osmar Dias.
Quando questionado sobre a relevância de um paranaense assumir o cargo de influência na agricultura – setor forte da economia do estado – Dias disse que vai trabalhar amplamente para atender as necessidades de todo o Brasil, mas por saber das especificidades pode levar algumas experiências bem sucedidas do estado para serem desenvolvidas no banco.
O novo vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil informou que possui projetos, mas que não adiantaria nenhuma ação antes de falar com as pessoas que tomam as decisões no banco. “Não quero causar nenhum transtorno ao banco, quero trazer soluções”, disse. Osmar Dias afirmou ainda que está se adaptando ao banco e que vai procurar dar atenção especial às micro e pequenas empresas, uma vez que não as conhece profundamente.
Nas últimas eleições, Osmar Dias concorreu ao cargo de governador do Paraná e perdeu para Beto Richa.
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