
O PSDB e o DEM querem que a Procuradoria-Geral da República investigue um aliado da candidata petista Dilma Rousseff.
Representantes da oposição apresentam na tarde desta segunda-feira requerimento pedindo investigação sobre a atuação de Valter Cardeal como diretor da Eletrobrás. Cardeal é braço-direito de Dilma no setor elétrico há 20 anos.
Denúncia da revista "Época" liga Cardeal a fraude num empréstimo internacional milionário. O banco alemão KfW entrou com ação contra a CGTEE, subsidiária da Eletrobras cujo conselho de administração é presidido por Cardeal, alegando que a empresa sabia serem falsas as garantias dadas a um empréstimo para construção de usinas de biomassa no Sul.
Autores da representação, congressistas do DEM e do PSDB também pedem que a PGR esclareça se houve favorecimento aos negócios do irmão de Cardeal. Como a Folha revelou, Edgar Cardeal é consultor de empresas que investem em energia eólica, setor coordenado pelo aliado de Dilma.
Os partidos de oposição apresentam ainda um adendo a uma primeira representação movida contra a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, que deixou o cargo depois de denúncias de tráfico de influência na pasta.
No adendo, os partidos pedem a inclusão da denúncia de que uma ex-assessora de Dilma foi investigada pelo TCU (Tribunal de Contas da União) por contrato sem licitação no Ministério de Minas e Energia. Querem ainda que se apure a legalidade da contratação do acupunturista de Dilma pela Casa Civil.
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