
Com um histórico de traições até mesmo quando disputa a Presidência da República com candidato próprio, o PMDB está fazendo uma ofensiva para “segurar” o palanque eletrônico nos estados em que o cenário é de racha partidário entre os presidenciáveis do governo e da oposição. A cúpula partidária instruiu alguns interlocutores a apelar pela neutralidade do palanque eletrônico onde não houver chance de fechar o apoio majoritário a Dilma.
É a única alternativa para impedir que o tempo de televisão do partido seja consumido pelo adversário tucano José Serra, ao longo dos 45 dias de propaganda eleitoral gratuita. Mesmo assim, Temer já sabe que seus correligionários também vão pedir voto para o candidato do PSDB a presidente em Pernambuco e Mato Grosso do Sul.
Também é o caso do Rio Grande do Sul, onde a briga com o PT é intensa. A grande maioria do PMDB gaúcho se recusa a pedir voto para Dilma e não admite a presidenciável no programa eleitoral do partido. Neste caso, a neutralidade é única alternativa para evitar que o palanque eletrônico repita o palanque real, em que vários peemedebistas já trabalham para eleger Serra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Gazeta do povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário