segunda-feira, novembro 04, 2024

Professor é exonerado no Paraná por agredir criança e inserir 'objeto na boca' dela, diz prefeitura



Cidade de Quatro Pontes no Paraná — Foto: Prefeitura de Quatro Pontes

Professor é exonerado no Paraná por agredir criança e inserir 'objeto na boca' dela, diz prefeitura

Caso ocorreu em Quatro Pontes. Professor de educação física é Irineu Roberto Schmidke. g1 acionou professor, mas não obteve resposta até esta publicação.

O professor de educação física Irineu Roberto Schmidke foi exonerado do cargo em Quatro Pontes, no oeste do Paraná, por agredir uma criança e inserir "objeto na boca" dela, conforme publicação do Diário Oficial do município.

"Reconheço a violação ao Estatuto do Servidor Público, por ter o Indiciado agredido fisicamente uma criança com a inserção de um objeto em sua boca e ainda tratar as crianças sob sua responsabilidade com falta de urbanidade", diz a publicação.

A exoneração consta no Diário Oficial de 23 de outubro de 2024 e não menciona qual item foi inserido na boca da criança, nem a idade da vítima.

Segundo a publicação, o professor foi alvo de um processo administrativo disciplinar e, conforme o documento, a sindicância apresentou "provas suficientes de autoria e materialidade", o que justifica a sanção contra o professor.

De acordo com o documento, Irineu fazia parte do quadro permanente da prefeitura e ocupava um cargo que cumpria 20 horas semanais.

A defesa do professor disse, em nota, que irá recorrer da decisão e que está à disposição "para a busca da verdade real dos fatos".

Documento destaca 'gravidade da conduta'

A publicação afirma que "dada a gravidade da conduta, no tocante a agressão perpetrada, somando-se ainda a falta de urbanidade" é necessária a imediata demissão do cargo público que Irineu ocupa.

A publicação menciona que uma cópia do processo administrativo disciplinar e anexos, assim como cópia das gravações das audiências devem ser encaminhadas ao Ministério Público do Paraná (MP-PR), da Comarca de Marechal Cândido Rondon, na mesma região do estado.

O g1 acionou o MP-PR, mas não obteve resposta até esta publicação.

Por Ana Carolina Chaves, Gilvana GiombelliMariah Colombo, g1 PR e RPC — Cascavel

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