O Ministério Público acusou o deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR), de usar funcionários públicos em suas atividades de pastor da Assembleia de Deus. Takayama vai ter de responder ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal), pois a denúncia foi aceita por unanimidade pelo Tribunal.
A acusação formal à Justiça, feita pelo MP relata que Takayama empregou de 1999 a 2003 pelo menos 12 funcionários de seu gabinete em seu estúdio particular de gravações de mensagens. O STF aceitou a denúncia por unanimidade.
O Pastor e Deputado afirma ser inocente e acusou os funcionários de querer aplicar um golpe, pois queriam receber em dobro pelo seu trabalho. Porém o Ministro-Relator, Dias Toffoli, ressalta que a denuncia foi aceita por haverem ações trabalhistas, além do depoimento dos funcionários.
O Pastor Takayama é o autor de um projeto de lei que isenta pastores dos crimes de injuria e difamação. O crime que Takayama está sendo acusado é o de peculato (usar o cargo público para vantagens pessoais), e ele poderá ser condenado de 2 a 12 anos de prisão.
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