As Primeiras escavações estão em andamento e obras do canteiro administrativo devem finalizar em julho.
Cavernoso / Virmond
Pouco mais de três meses após o início efetivo da implantação da Pequena Central
Hidrelétrica Cavernoso II, que está sendo construída pela Copel entre os municípios de
Virmond e Candói, região do médio Centro-Oeste do Paraná, registra-se ritmo intenso nas
obras da margem direita do empreendimento. Os serviços de escavação concentram-se nas
estruturas da barragem, tomada d’água e casa de força do empreendimento.
Com a construção da ensecadeira de primeira fase, que começou em 15 de junho, será
possível, em breve, dar andamento à implantação do canal de desvio, estrutura necessária
para se fazer o desvio do rio, um dos marcos mais significativos em empreendimentos
hidrelétricos. No caso de Cavernoso II, este momento está previsto para dezembro de 2011.
De acordo com o diretor de Engenharia da Copel, Jorge Andriguetto Junior, “o cronograma
de construção transcorre dentro do esperado, o que demonstra grande comprometimento
por parte de todas as equipes envolvidas”.
Obras do canteiro administrativo
Um dos dois blocos de alojamento foi concluído, assim como o refeitório e o escritório da
empreiteira contratada pela Copel – todos já estão em pleno funcionamento. As centrais de
armação e carpintaria também já estão instaladas no local. Cerca de 100 trabalhadores estão
alojados na obra, que tem previsão de empregar, no pico de construção, aproximadamente
250 trabalhadores. O empreendimento está sendo construído por consórcio contratado pela
Copel, formado pela Empresa Curitibana de Saneamento e Construção Civil – EMPO e
pela VLB Engenharia. As contratações de trabalhadores para a obra são realizadas por meio
deste consórcio, e interessados em atuar na obra da PCH Cavernoso II podem efetuar
cadastro na prefeitura de Virmond (avenida Quinze Novembro, 608), na unidade do SINE
(Sistema Nacional de Empregos) das cidades da região ou, ainda, por meio do site
Programas socioambientais
A implantação da PCH Cavernoso II prevê diversos programas voltados à área
socioambiental, de acordo com o Plano Básico Ambiental do empreendimento. Entre vários
programas em andamento, estão os de resgate de fauna, educação ambiental, saúde pública
e apoio à população migrante. Em maio, durante comemoração ao 21º aniversário de
Virmond, a Copel montou exposição de uma casa de caboclo, típica das áreas alagadas para
a formação do reservatório da Usina Governador Ney Braga (Segredo), no Rio Iguaçu. A
exposição apresenta coleções de acervo voltadas às culturas indígena, cabocla e colona,
principalmente de instrumentos cotidianos ligados a sua alimentação. Painéis informativos
abordam história e cultura dos principais grupos ribeirinhos e sua relação com seu meio
natural. Educadores socioambientais da Diretoria de Meio Ambiente e Cidadania
Empresarial da Copel exploraram o espaço com os visitantes, explicando a inter-relação
com a história e cultura locais, e abordando a preocupação ambiental da empresa.
PCH Cavernoso II
Com capacidade instalada de 19 megawatts e investimentos estimados em cerca de R$ 120
milhões, a obra de Cavernoso II representa a retomada da construção de pequenas centrais
hidrelétricas pela Copel, empresa que sempre foi referência nacional na implantação de
grandes aproveitamentos hidroenergéticos no Paraná e, agora, também além das fronteiras
do Estado, com a usina Colíder, de 300 megawatts, no norte do Mato Grosso. A previsão de
início de operação da futura PCH é para o começo de 2013.
Características técnicas
A nova usina terá barragem de terra – vertedouro soleira livre em concreto convencional –
com aproximadamente 540 metros de comprimento e altura máxima de 18 metros. O
circuito hidráulico, ou seja, o caminho da água até a casa de força – onde serão instaladas
três unidades geradoras de 6,5 megawatts cada – será constituído por um canal de adução e
tomada d’água seguida de um túnel com cerca de 800 metros de comprimento e 6 metros de
diâmetro.
O reservatório da PCH Cavernoso II irá ocupar uma área de cerca de 43 hectares. Além
disso, haverá também uma Área de Preservação Permanente, que será mantida pela Copel,
de 56 hectares.
Fonte: Assessoria de imprensa da Copel
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