O Vereador Armando Lavanholi, do município de Ângulo (PR), foi condenado por ter comprado uma vaga na Câmara dos Vereadores. O crime aconteceu em 2001, quando Lavanholi era o primeiro suplente do PMDB no município. Ele foi afastado do cargo e teve os direitos políticos suspensos – não cabe mais recurso da decisão.
Armando comprou a vaga do vereador Dirceu José Mazaron, por R$ 14.500. A venda foi registrada em cartório por Mazaron, que alegou precaução contra possíveis ameaças. “Minha renúncia foi publicada no dia 10 de outubro de 2001, conforme publicação feita no Jornal do Povo, bem como a exoneração do Sr. Armando Lavanholi, que era Chefe da Divisão de Agricultura e Meio Ambiente, ocorreu na mesma data, para que pudesse assumir a minha vaga de vereador”, afirmou Mazaron no documento.
Lavanholi havia se reelegido em 2008, com 84 votos (3,81% do total). “Vou acatar a decisão da Justiça né. E se um dia eu puder voltar, estarei voltando à política. Deixo amizades, não tenho ressentimento nenhum”, afirmou o agora ex-vereador.
Suplente
A vaga de Lavanholi deveria ser assumida por João Rissardo, primeiro suplente do partido, mas ele também está envolvido no esquema. Rissardo também era vereador, e foi o responsável pelo empréstimo dos cheques com que Lavanholi comprou a vaga. Na época, ele confessou o empréstimo, mas disse que sustou os cheques assim que soube a que se destinavam.
O presidente da Câmara de Ângulo, Rogério Bernardo, afirmou que encaminhará o pedido de substituição para a juíza eleitoral, que decidirá quem pode assumir o cargo.
A vaga de Lavanholi deveria ser assumida por João Rissardo, primeiro suplente do partido, mas ele também está envolvido no esquema. Rissardo também era vereador, e foi o responsável pelo empréstimo dos cheques com que Lavanholi comprou a vaga. Na época, ele confessou o empréstimo, mas disse que sustou os cheques assim que soube a que se destinavam.
O presidente da Câmara de Ângulo, Rogério Bernardo, afirmou que encaminhará o pedido de substituição para a juíza eleitoral, que decidirá quem pode assumir o cargo.
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