Em 24 de janeiro, Izabel escreveu uma carta aberta nas redes sociais. Na postagem, a vendedora se descreve como “guerreira” e “batalhadora”, e afirma que nunca fez “justiça com ninguém”.
“Eu
levo comigo que a lei da semeadura não falha, por isso nunca fiz
justiça com ninguém. Deixo que Deus se carrega disso. Justiça divina não
falha. Meu jeito assusta, minha independência intimida, meu
amor-próprio é suficiente, minha personalidade é forte, meu carisma
conquista e minha sinceridade apavora. Resumindo, mulher bem resolvida. E
o conselho que eu deixo hoje é se tiver milhares de motivos para
desistir, arranje milhões para seguir em frente”, escreveu a vendedora.
Izabel
estava no quarto com a filha e o companheiro Paulo Roberto Moreira
Soares, 38 anos, na hora do crime. Testemunhas relataram à Polícia Civil
do DF que ouviram a mulher gritar: “Para, Roberto. Na frente da
menina?”, e o autor mandou que a vítima desligasse o celular. Em
seguida, ouviram barulho de tiro.
A filha de 10 anos do casal estava no momento em que a mãe foi
atingida pela bala. Uma equipe do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal
(CBMDF) encontrou a vítima ainda com sinais vitais dentro do quarto. A
mulher foi transportada de aeronave para o Hospital de Base, mas não
resistiu ao ferimento.
Foragido
Paulo
é vigilante e tem registro de Colecionador, Atirador Desportivo e
Caçador (CAC). Ele deixou a casa com a arma na cintura e fugiu em um
veículo fusion preto. Até a publicação desta reportagem, o autor do
crime estava foragido.

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