Segundo Catarina Scortecci, correspondente da Gazeta em Brasília, o presidente do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR), Durval Amaral, se tornou alvo de um inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) no âmbito da Operação Quadro Negro, escândalo de desvio de dinheiro a partir de contratos de reformas e construções de escolas, assinados entre o governo do Paraná e a empresa Valor Construtora e Serviços Ambientais, entre 2011 e 2014.
Uma das suspeitas que pesa contra ele é a de receber parte do dinheiro desviado dos cofres públicos e utilizá-lo para abastecer a campanha eleitoral de 2014 do seu filho Tiago Amaral (PSB), eleito deputado estadual naquele ano. Além disso, Durval Amaral também é investigado por uma suposta atuação no Tribunal de Contas para tentar dar aspecto de legalidade ao fato de a empresa não ter concluído as obras, mesmo tendo recebido verba pública para fazer o serviço contratado.
As duas suspeitas serão investigadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e o inquérito será conduzido pelo ministro do STJ Herman Benjamin, sorteado para ser o relator do caso. Foi o magistrado quem, em 7 de março deste ano, autorizou as primeiras diligências em torno do caso, atendendo a um pedido da PGR.
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