quinta-feira, março 23, 2017

Vianna toma posse como novo diretor da Itaipu Binacional


Engenheiro eletricista Luiz Fernando Vianna assinou, nesta quinta-feira (23), em Foz do Iguaçu (PR), o termo de posse no cargo de diretor-geral brasileiro de Itaipu. Desde 1974, é a primeira vez que o documento é assinado fora da capital do Estado, Curitiba.

A solenidade de transmissão de cargo entre o ex-diretor geral brasileiro Jorge Samek para Vianna será na próxima segunda-feira (27), no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, com a presença do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, e do governador do Paraná, Beto Richa ? entre outras autoridades políticas e do setor elétrico.

Vianna é o décimo diretor-geral brasileiro a comandar a hidrelétrica e tem uma forte ligação com a cidade. O pai dele, Clóvis Cunha Vianna, foi prefeito de Foz do Iguaçu de 1974 a 1984, época em que o município passou por grande transformação em função da construção da hidrelétrica.

Sobre o Tratado de Itaipu, Vianna lembrou que a revisão do anexo C está prevista para daqui a apenas seis anos. "Esse é um grande desafio nosso e do Paraguai. Para falar em comercialização de energia, 2023 não é um prazo muito longo", comentou.

O novo diretor ressaltou que outra marca que pretende imprimir na empresa é uma gestão voltada para o desenvolvimento humano. "Pretendo ter uma gestão muito próxima das pessoas. A parte de desenvolvimento, para mim, é fundamental para o sucesso de uma empresa."

A nomeação de Vianna, por decreto presidencial, foi publicada no Diário Oficial da União no dia 14 deste mês.

Vianna é o décimo diretor-geral brasileiro a assinar o termo de posse na história da usina. Antes dele, assinaram o mesmo livro, que traz uma transcrição do decreto presidencial de nomeação, Jorge Miguel Samek (2003 a 2017), Antonio José Correia Ribas (2002-2003), Euclides Girolamo Scalco (1998-2002), Altino Ventura Filho (1998), Euclides Girolamo Scalco (1995-1998), Francisco Luiz Sibut Gomide (1993-1995), Jorge Nacli Neto (1991-1993), Fernando Xavier Ferreira (1990-1991), Ney Aminthas de Barros Braga (1985-1990) e José Costa Cavalcanti (1974-1985).

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