O candidato à Presidência do Paraguai, o colorado Horacio Cartes
O assessor do TSJE Luis Alberto Ljubetic confirmou em seguida que Cartes obteve 45,91% dos votos, segundo dados da apuração de 81,06% dos sufrágios.
Cartes agradeceu a Deus pela vitória deste domingo nas urnas, em uma mensagem divulgada no Twitter.
"Obrigado a todos os compatriotas ! É um grande compromisso este apoio e esta confiança !", disse o candidato vencedor, felicitando os paraguaios por "este comportamento exemplar além das diferenças".
"E, sobretudo, obrigado a Deus por me dar esta oportunidade de fazer algo pelo meu País!", tuitou Cartes.
Candidato governista assume derrota no Paraguai
O candidato governista à Presidência do Paraguai, Efraín Alegre, assumiu neste domingo sua derrota contra o do opositor Partido Colorado, Horacio Cartes.
Meia hora antes do anúncio previsto de resultados preliminares oficiais do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE), Alegre falou à imprensa e se referiu a uma vantagem de 5 a 7 pontos de Cartes sobre ele.
"Fizemos um esforço extraordinário (...) Não foi possível" a vitória, admitiu o liberal.
"O povo paraguaio se pronunciou e nós respeitamos sua decisão nas urnas", acrescentou Alegre, candidato da Aliança Paraguai Alegre formada pelo Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA) e o pequeno Partido Democrático Progressista.
Cerca de 3,5 milhões de paraguaios foram convocados às urnas para escolher seu presidente e vice-presidente, deputados e senadores, autoridades departamentais e representantes do país no Parlamento do Mercosul.
A militância colorida começou a comemorar a vitória de Cartes, com uma profusão de buzinas de seus carros, enquanto que se conheceram os primeiros resultados de diversas pesquisas de boca de urna, que o davam como ganhador.
Enquanto isso, o sistema informatizado que pela primeira vez implementou o TSJE para ir atualizando os resultados "colapsou", segundo um porta-voz consultado pela Efe, e se esperam que os dados sejam divulgados em entrevista coletiva por seu presidente, Alberto Ramírez Zambonini.
Via Gazeta do Povo
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