Depois de permanecer inativo por algum tempo, o Banco Social de Guaraniaçu, que funciona no prédio da Agencia do Trabalhador, voltou a operar e oferecer novas oportunidades de crédito a micro e pequenos empreendedores no município.
A informação foi prestada pelo secretário municipal de Indústria e Comércio Flávio Rossoni Filho “Féfo” que também presta os atendimentos de Agente de Crédito do Banco. “O Banco Social é uma instituição que auxilia o micro e pequeno empreendedor e estimula a criação de empregos, ao disponibilizar o capital necessário para que este empreendedor se desenvolva na região, gerando mais oportunidades de trabalho e renda aos cidadãos. De acordo com o Sebrae, proporcionalmente o microempreendedor que cresce no município, acaba gerando mais emprego que o grande empresário”, explica Féfo.
O que é o Banco Social?
O Banco Social é um programa de microcrédito do governo do Estado do Paraná, criado para atender pequenos empreendedores que necessitem de capital de giro e investimento para crescer. O programa oferece facilidade de contratação e juros baixos beneficiando também artesãos, prestadores de serviços, micronegócios familiares, bem como, associações ou cooperativas constituídas. Desde 2001, o Banco Social já financiou mais de R$ 156 milhões em projetos de apoio ao pequeno empresário paranaense, tornando-se referência nacional. O programa é destinado a pessoas físicas ou jurídicas, que queiram empreender ou que Já possuam um pequeno negócio, e que necessitam de financiamento para melhorar ou ampliar as suas atividades.
Em Guaraniaçu durante os meses de junho a novembro de 2011, período em que o Banco Social estava em atividade, foram liberados um montante de R$ 98 mil para empreendedores locais.
A expectativa segundo Féfo Rossoni é que a partir de agora estes números cresçam e beneficiem ainda mais o comércio local. “Hoje pode ser financiado mercadoria para revenda, investimento em obras, aquisição de máquinas e equipamentos, além de investimento misto. O limite é de R$ 15 mil, com uma taxa de apenas 0.9% ao mês, sem nenhuma taxa extra. Já o prazo é de até 24 meses”, destaca Féfo.
CRÉDITOS: PAULO PANDINI
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