O procurador de jurídico de Londrina, no Norte do Paraná, foi exonerado na tarde de terça-feira (10) por suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro público por meio de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips).
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Segundo investigações do Ministério Público, realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Federal, o procurador e os presidentes das duas Oscips, que prestam serviços para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Sistema de Internação Domiciliar (Sid), Policlínica e Programa Saúde da Família, desviaram recursos dos contratos de R$ 13 milhões que a Prefeitura de Londrina mantinha com as instituições para terceirização dos serviços. Na manhã desta terça-feira, 15 pessoas foram presas por suspeita de participação no esquema.
Jorge Fernando Barreto de Casto, promotor de justiça do Gaeco, disse em entrevista , que o procurador recebia vantagens para atuar a favor das Oscips. As investigações começaram a partir de denúncias anônimas e duraram quatro meses.
Agora, o delegado do Gaeco tem 30 dias para concluir o inquérito e apresentá-lo para Ministério Público, que vai oferecer a denúncia à Justiça. “Possivelmente ele vai responder por improbidade administrativa”, afirmou o promotor.
Via G1
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