O retorno de todos os policiais militares (PMs) para suas funções originais, anunciado pelo governo do Estado, pode afetar o trabalho do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que é ligado ao Ministério Público do Estado. As equipes do Gaeco são formadas por policiais militares e civis e por promotores de Justiça, parceria que permitiu, no ano passado, realizar a Operação Ectoplasma, que envolvia desvios de salários de comissionados fantasmas na Assembleia Legislativa. Cerca de 60 policiais entre militares e civis estariam emprestados para o Gaeco em todo o Estado.
O decreto 34, assinado no último dia 3 pelo governador Beto Richa (PSDB), determina a volta de todos os servidores do Estado - que estão emprestados a outros órgãos - para suas funções de origem. Mas o retorno especificamente dos PMs a suas funções originais foi tratado ontem pelo coronel-geral da PM, Marcos Teodoro Scheremeta, já que um dos objetivos da reestruturação seria aumentar a quantidade de PMs nas ruas.
À tarde, ao ser questionado sobre o que achava da parceria entre policiais e Ministério Público, o governador Beto Richa (PSDB) disse que o trabalho conjunto é importante, mas não explicou como deve ficar a situação do Gaeco. ''Agora nós vamos ver toda a reestrutuação da segurança no Estado, como é que nós vamos proceder para conseguir um aumento no efetivo de policiais'', afirmou. ''Vamos estudar ainda com critério, com cautela e ouvir as pessoas que mais entendem e evidentemente que a Sesp (Secretaria de Estado da Segurança Pública) já está procedendo esses estudos e avaliação mais adequada das primeiras ações em relação a segurança'', completou.
Procurado pela reportagem, o procurador-geral de Justiça, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, chefe máximo do Ministério Público do Estado, afirmou via assessoria de imprensa que ele acredita que a ordem de retorno dos policiais não inclui o Gaeco, mas acrescentou que a questão será discutida pessoalmente entre ele e o governador. No decreto 34, a ordem vale para todos os servidores. Cerca de 300 PMs estariam fora das suas funções iniciais.
O decreto 34, assinado no último dia 3 pelo governador Beto Richa (PSDB), determina a volta de todos os servidores do Estado - que estão emprestados a outros órgãos - para suas funções de origem. Mas o retorno especificamente dos PMs a suas funções originais foi tratado ontem pelo coronel-geral da PM, Marcos Teodoro Scheremeta, já que um dos objetivos da reestruturação seria aumentar a quantidade de PMs nas ruas.
À tarde, ao ser questionado sobre o que achava da parceria entre policiais e Ministério Público, o governador Beto Richa (PSDB) disse que o trabalho conjunto é importante, mas não explicou como deve ficar a situação do Gaeco. ''Agora nós vamos ver toda a reestrutuação da segurança no Estado, como é que nós vamos proceder para conseguir um aumento no efetivo de policiais'', afirmou. ''Vamos estudar ainda com critério, com cautela e ouvir as pessoas que mais entendem e evidentemente que a Sesp (Secretaria de Estado da Segurança Pública) já está procedendo esses estudos e avaliação mais adequada das primeiras ações em relação a segurança'', completou.
Procurado pela reportagem, o procurador-geral de Justiça, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, chefe máximo do Ministério Público do Estado, afirmou via assessoria de imprensa que ele acredita que a ordem de retorno dos policiais não inclui o Gaeco, mas acrescentou que a questão será discutida pessoalmente entre ele e o governador. No decreto 34, a ordem vale para todos os servidores. Cerca de 300 PMs estariam fora das suas funções iniciais.
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