sábado, maio 08, 2010

Gaeco prende mais pessoas e busca documentos dentro da Assembleia Legislativa

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu na manhã deste sábado (8) o ex-diretor administrativo da Assembleia Legislativa (AL), José Ary Nassif e o diretor da gráfica da AL, Luis Carlos Monteiro. Promotores e auditores do Ministério Público estão agora dentro da Assembleia onde cumprem mandados de busca e apreensão. Outras pessoas também devem ser presas.

Segundo as primeiras informações, foram expedidos pela Justiça 15 mandados de prisão de pessoas envolvidas nos escândalos da Asssembleia Legislativa do Paraná revelados pela Gazeta do Povo e pela RPC TV na série de reportagens intitulada Diários Secretos. Além das prisões, o Ministério Público com apoio de policiais tenta também cumprir 26 mandados de busca e apreensão de documentos.

Nassif teve cumprido o pedido de prisão preventiva e já foi encaminhado para a sede do Gaeco em Curitiba. Ele deve ser transferido para o Quartel General da Polícia Militar em Curitiba, onde já esteve preso e saiu beneficiado pela concessão de um habeas-corpus. No quartel também está o ex-diretor-geral da Assembleia Legislativa do Paraná, Abib Miguel, conhecido como Bibinho, que voltou para a cadeia por volta da 1h30 da madrugada de sexta-feira depois de ficar apenas cinco horas em liberdade. Contra Abib Miguel foi aprovado mais um pedido de prisão preventiva.

O diretor da gráfica da AL, Luis Carlos Monteiro, foi preso em sua residência, no Bairro Seminário, em Curitiba, e conduzido à Asssembleia Legislativa. Ele está acompanhado por vários promotores e auditores do Ministério Público.

Prisão

Os policiais do Gaeco prenderam Abib Miguel quando ele saiu de casa para levar os filhos, por volta da 1 hora da madrugada de sexta-feira. Isso porque a lei não permite que policiais entrem nas residências até as 6 horas da manhã para efetuar prisões.

Bibinho foi levado para o Gaeco, por volta das 1h10, e depois foi levado novamente para o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no Centro de Curitiba, de onde havia sido solto por volta das 20h30 de quinta-feira (6).

Denúncia do MP

O Ministério Público denunciou criminalmente os ex-diretores e o servidor João Leal de Matos na segunda-feira (3). Eles são acusados de envolvimento no esquema de contratação de funcionários fantasmas e lavagem de dinheiro na Assembleia e foram denunciados pelos crimes formação de quadrilha, por cometer 1.182 vezes o crime de peculato (crime contra a administração pública), lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Cinco parentes de Matos ainda respondem por peculato. Todas as irregularidades podem render aos acusados uma pena que varia de 42 anos a 297 anos de prisão.

Aguarde mais informações em instantes

Um comentário:

Anônimo disse...

o GAECO tinha e ir na alep em dia de expediente, imaginem a correria de deputados tentando deixar o prédio kkkkkkkkk

Laranjeiras do Sul

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